.
.
.
O tempo é viajante,
Que passa para nos visitar,
Chega como visitante,
E num instante,
Decide ficar!...
Hoje não posso dar-te o dia que há de
vir,
O amanhã é sempre o dia que há de chegar,
Dou-te este dia para que possas, sempre,
sorrir,
Dou-te o dia de amanhã para que possas
recordar,
Que o tempo é uma linha que o tempo faz
sentir,
Toda a vontade de ser amada e, sempre,
amar,
E dessa linha dos lábios nunca
desistir!...
Aqui fica sempre a passar,
Como um estranho amante,
Que estranhamente parece amar,
Que estranhamente parece amar,
Sem deixar de ser um amor distante,
Tão próximo de nos querer deixar!...
E o tempo passa,
Pelo sorriso que fica,
Para que sorriso se faça!...
.
.
.